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12 de abr. de 2012

■ Retroreview: Guerrilla War

O primeiro passo -
Bem antes do lançamento do clássico Metal Slug, a SNK já se aventurava em jogos com temáticas de guerras. Em um tempo em que só se falava do excelente Commando (jogo de ação da Capcom que foi lançado para diversos sistemas), a empresa lançou Ikari Warriors. Graças a ele, as portas do mercado ocidental finalmente se abriram e o publico americano pode conhecer os maravilhosos arcade games produzidos por ela. Um ano após o lançamento do Ikari Warriors, a SNK inova o tema e trás mais realidade aos jogos eletrônicos com Guerrilla War (lançado para arcades e, posteriormente, Famicom). Um fato curioso do game é que ele conta com personagens bem famosos da história moderna, como Che Guevara e Fidel Castro. Como isso poderia dar errado?


A história do jogo, como o nome já sugere, é sobre a revolução armada em Cuba. Che (player 1) e Fidel (player 2) são os protagonistas da aventura - algo que soava bem rebelde para época, afinal, não se tratava de personagens fictícios, mas grandes revolucionários que influenciaram a vida de milhões de pessoas.
Jogabilidade
O jogo tem uma dificuldade bem elevada, no estilo “tomou um tiro, morreu, playboy”. A habilidade  do jogador será testada a todo momento, característica marcante dos jogos antigos. Mas fique tranquilo, Gerrilla War não é impossível de se dominar, bastando apenas um pouco de treino por parte dos aventureiros, mesmo com as escassas vidas iniciais, você terá a disposição diversos continues.
Como em todo jogo de guerra, os inimigos surgem aos montes e de diversas formas, sejam elas a pé ou com veículos, que poderão ser usados pelo jogador após derrotá-los. O jogo também conta com chefes no final de cada fase, o que dificulta mais a sua vida. Apesar da explicita intenção de ferrar com a vida dos aventureiros, Guerrilla War te deixa à disposição, além da arma normal e da bomba, alguns outros itens que aumentam o seu poder de fogo ( ideia que foi aproveitado por Metal Slug, com uma letra dentro de um quadrado para trocar de arma, como mísseis, metralhadoras, lança chamas, etc).
Mas não é só essa referência que Metal Slug tem desse jogo. O conceito de resgate de reféns também veio de Guerrilla War, e para aumentar os seus pontos você deve resgatá-los.  E como o que está ruim sempre pode piorar, os reféns podem ser mortos e sempre ficam escondidos e misturados junto aos inimigos, o que faz com você tenha que redobrar a atenção para não atirar e matar os pobres prisioneiros por engano.



Guerrilla War é um jogo muito bem trabalhado pela SNK, com ótimos gráficos, principalmente pelo o uso inteligente da paleta de cores (marca registrada da empresa), fazendo com que o resultado final seja muito positivo, com fases variadas e artisticamente bem trabalhadas. E por falar falar nas fases, se você pretende ver os créditos finais, terá que dar seus pulos, pois são muitos estágios para se chegar até o fim da aventura.
A trilha sonora é bem empolgante, trazendo todo o clima de guerra e tensão, te encorajando para que vença os muitos desafios que o jogo oferece.
Finalizando
No resumo, Guerrilla War é um jogo que merece toda atenção por se tratar de um dos precursores do gênero. Com sua história trazendo fatos da realidade, com personagens reais e com todo o charme dos jogos simples de arcade que te viciam em minutos, o título se torna obrigatório para amantes da história do vídeo game e suas evoluções.

3 comentários:

Apesar de GW ter sido o precursor, Metal Slug é muito superior em se tratando de games de guerra da SNK. Odiei esse jogo com todas as minhas forças. Ele é muito ruim mesmo!

EITA! TAVA JOGANDO ISSO ESSES DIAS. FIZ UMA PESQUISA NO GOOGLE E CAI AQUI. CURTI A MATÉRIA.

Obrigado pela visita, espero que tenha gostado do nosso blog. Essas horas que percebemos o quanto as pessoas ainda jogam jogos mais antigos.
Vamos dar mais dicas sobre bons jogos antigos. Fique sempre dê olho.

Equipe Games e prosa.

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